grande eleitor mesmo 63 após sua morte e da atuação desta sua criação, que sempre promoveu o desenvolvimento nacional.
Como todos os brasileiros, desde os analfabetos até os que se orgulham de seus dois neurônios, tem perfeito conhecimento, a Petrobrás sempre sofreu a oposição das forças que representam entre nós os interesses estrangeiros, a escravidão e a ignorância.
Não me deterei na história destas agressões, sempre com o duo corrupção-comunismo, único discurso que estes inimigos do Brasil conseguem articular. Mas é interessante relembrar o que ocorreu em 1964.
Vitorioso o movimento militar, a Petrobrás, tida como antro de corrupção e comunismo, foi no dia 7 de abril de 1964 entregue para a “depuração” ao Marechal Adhemar de Queiroz.
Competente comandante, o Marechal procurou, logo que assumiu, conhecer detalhadamente a empresa. Conversou com chefes e subordinados, com os possíveis aliados do 31 de março e os que se recolhiam temerosos de represálias. Concluiu que a Petrobrás era muito menos corrupta do que a imensa maioria das empresas privadas, nacionais e estrangeiras, que conhecera ao longo de sua carreira; também os comunistas eram muito menos numerosos do que os que trabalhavam nos Diários Associados e no Globo que cantavam loas à “Revolução”. E nem pensavam em enriquecer com o “ouro para o bem do Brasil” de Chateaubriand.
Foi um defensor da Petrobrás contra os quadros do Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais (IPES) e da Consultec que cercavam o Presidente Castelo Branco.
A Petrobrás cresceu, fez surgir empresas brasileiras em diversas áreas da engenharia, promoveu o desenvolvimento tecnológico, patrocinou pesquisas acadêmicas e projetos de cultura nacional. Tornou-se uma invejável e grande empresa, quando foi assaltada em 24 de março de 1999 pelo tucanato.
Desde então passou a sofrer os oito anos de demolição sob a chefia do francês Henri Philippe Reichstul, até 2001, e do banqueiro, formado na Wall Street, Francisco Gross, até 2003.
Além de alterar a situação jurídica da Petrobrás, pela Lei nº 9478/1997, reestruturaram a organização da empresa, facilitando a ação corrupta de seus gerentes e dirigentes, pela quebra da linha hierárquica até então vigente.
Houve, ainda, um grande negócio que mereceria a ação competente do Ministério Público Federal (MPF), não fosse hoje esta instituição, por vários de seus membros, um braço do tucanato.
Em 2000, a Petrobrás de Reichstul começa a vender suas ações na Bolsa de Nova Iorque. Hoje 29,83% das ações ordinárias e 44,23% das ações preferenciais estão em mãos de pessoas físicas e jurídicas no exterior.
Observe o caro leitor que não afirmo serem estrangeiras. É possível, e a decisão de Pedro Parente de dar um presente de quase 3 bilhões de dólares a estes “investidores no exterior” nos leva a cogitar que não necessariamente estrangeiros, mas brasileiros, com recursos e disponibilidades políticas, tenham constituído pessoas jurídicas, em paraísos fiscais, para se locupletarem com as ações da Petrobrás.
Um acordo, à revelia dos acionistas brasileiros, já é um ponto de suspeição. A inércia do MPF em ato de tal gravidade torna-o ainda mais suspeito e, como mais um indício, a Polícia Federal de Temer, ou seria do PMDB?, procurando qualquer incriminação da família Lula, não tem tempo nem quadros para investigar esta potencial evasão de divisas.
E a Petrobrás se verá desfalcada mais uma vez em seu caixa.
E, assim, os governos tucanos, direta ou indiretamente, vão transferindo as reservas brasileiras de petróleo para o controle alienígena e a maior e mais tecnologicamente aparelhada empresa nacional, vai sendo destruída por seus administradores.
Este é o ódio que alguns nascidos no Brasil devotam ao nosso País. Como escrevia Camões, no episódio de Inês de Castro, nos Lusíadas, “com falsas e ferozes razões” – corrupção e comunismo – condenam à miséria, à humilhação, à vida de escravos, e por que não à morte como os filhos de Inês, milhões e mais milhões de brasileiros.
Façamos de 2018 o ano da independência.
Pedro Augusto Pinho, avô, administrador aposentado
Comentários
Se não for, leia comparação que fiz entre colocação de ações no mercado estadunidense e venda de sofá. Quem sabe aí entende o real problema.
Sugeriria a vocês 02 que se dessem ao trabalho de ler a excelente matéria de Cláudio da Costa Oliveira, neste mesmo informe da AEPET de hoje, a qual é intitulada "Míriam Leitão não se cansa de mentir". O que ali é relatado, com lastro indelével em números, permite que qualquer um compreenda o que aqueles que sabotam o Brasil há 518 anos e sua mídia abjeta de fato sempre fizeram. Querer negar a realidade ou é sofisma de mal-intencionados, ou alienação de mentecaptos úteis, pouco importa ... .
Sempre leio as postagens politiqueiras da AEPET, raramente deixo de comentar. Mas essa postagem desse Pedro Pinho, que não tem base histórica já que ele nem aritmética sabe, está MUITO mais intragável.
Nem perderei meu tempo apontando as inúmeras bobagens que esse cidadão coloca aqui.
O que eu vejo aqui são pessoas cansadas de ler críticas pesadas sobre o governo atual (algumas com razão), enquanto defendem a incompetência, os desmandos e atos ilícitos dos governos anteriores.
Moral e Ética ideológicas são abomináveis!!!
Pedro Pinho não tem o mínimo compromisso com a verdade e nem sequer com a realidade.
Resolve o problema vender o sofá?
Quem não sabe aritmética jamais deveria arriscar-se a qualquer outro tipo de análise.
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