O ataque antidemocrático e terrorista aos palácios da Praça dos Três Poderes em Brasília teve, nesta segunda-feira (09), efeito contrário ao que previam seus mentores e participantes. A sociedade civil expressou seu repúdio à depredação da própria democracia. Entidades como Clube de Engenharia, Conselho Federal de Economia (Cofecon) e Associação Brasileira de Geólogos do Petróleo (ABGP) se agregaram a outras, como a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e Federação Única dos Petroleiros (FUP), para repudiar a ação dos terroristas.
Resta punir exemplarmente não apenas os vândalos, mas também aqueles que os financiaram e os ofereceram facilidades.
Repúdio aos Atos Terroristas
O Clube de Engenharia manifesta seu repúdio aos atos antidemocráticos que, num crescendo, culminaram num triste espetáculo de depredação evidenciando as características antipatrióticas dos mentores e participantes.
Lamentamos o ocorrido e esperamos que os responsáveis sejam punidos dentro do arcabouço legal de nossa democracia.
A Associação Brasileira de Geólogos do Petróleo - ABGP
Repudia a ação dos terroristas no ataque antidemocrático aos palácios da praça dos 3 poderes em Brasília!
A ABGP conclama nossa justiça a punir exemplarmente a todos que participaram e/ ou financiaram este vandalismo sem precedentes em nossa história.
Sylvia Anjos
Diretora Executiva de Relacionamento Externo da ABGP
O Conselho Federal de Economia vem manifestar publicamente seu repúdio à invasão e depredação das sedes dos três poderes por manifestantes contrários ao governo eleito, realizadas neste domingo (08) em Brasília. Tal atitude vai muito além de um protesto contra as pessoas que ocupam este ou aquele cargo na República. Trata-se de um ataque às instituições, algo que vai numa linha diametralmente oposta ao diálogo que o País necessita neste momento.
O Cofecon expressa seu apoio à democracia e ao resultado manifestado nas urnas e deseja que, sem prejuízo das medidas necessárias para garantir a normalidade e da punição aos responsáveis pelos danos ao patrimônio público, volte a reinar o ambiente necessário para que o país possa trilhar o caminho da democracia, já escolhido pela sociedade.
Econ. Paulo Dantas da Costa
Presidente do Conselho Federal de Economia
Comentários
No entanto, é estranha essa classificação quando aplicada SOMENTE aos acontecimentos do último domingo.
Há alguma diferença entre o ocorrido 2 dias atrás e a invasão da ALESP por sindicatos em 2013, quando também quebraram tudo?
Há diferença também com a invasão do Congresso pelo MLST em 2006, quando mlitantes de esquerda rolaram até carro para dentro das instalações e também quebraram tudo e deixaram 60 pessoas feridas? Há vídeos até hoje na Internet (essa não esquece de nada) mostrando o Bruno Maranhão sendo levado POR DEPUTADOS ESQUERDISTAS à sala do Aldo Rebelo PARA NEGOCIAÇÃO.
Por que agora algumas entidades hipócritas, entre elas, sempre, a AEPET, agora classificam "terrorismo" quando se calaram de maneira cúmplice antes.
Um peso, duas medidas, ainda mais para pessoas ou entidades sem caráter.
Você parece querer justificar o vandalismo de 2023 com o injustificável vandalismo de 2006,2013 e 2017.
Há sim diferenças dos movimentos baderneiros de 2006, 2013 e 2017 em relação ao de 2023.
Nos de 2006, 2013 e 2017 as reivindicações eram justificáveis (os meios violentos usados, não):
2006 - MLST exigendo aceleração da reforma agrária.
2013 - diferentes grupos exigindo passe livre, fim dos gastos com a copa 2014, melhorias na saude, educação e segurança pública, fim da corrupção, etc.
2017-maioria dos 3000 manifestantes era de policiais civis contra a reforma da previdência.
Todas pautas legítimas.
A ÚNICA ILEGÍTIMA foi a de 2023, pleiteando golpe de estado, fechamento do STF, Congresso e destituição de um presidente recém eleito, mantendo o que perdeu.