terça-feira (03). A imagem é emblemática, acontecendo 18 anos depois da mesma solenidade que marcou o lançamento das ADR’s da Petrobrás na NYSE. O que une os dois momentos é o pensamento colonizado do mesmo grupo político da ideologia neoliberal, que retornou ao poder para completar o desmonte da Petrobrás.
Em editorial publicado na segunda-feira (02), “Dois projetos, duas visões de país e de mundo”, a AEPET aponta as falácias desse projeto e suas nefastas consequências para o país e para a Petrobrás.
Em 1999, presidia a empresa Henri Philippe Reischstul, que propôs a mudança do nome para Petrobrax, de forma a facilitar a sua venda. Na época, Parente era o presidente do Conselho de Administração. Agora, no comando efetivo da empresa, persegue um agressivo e desnecessário programa de privatizações que condena a Petrobrás a ser apenas uma empresa de exploração e produção de petróleo bruto, como afirmou o presidente da AEPET no editorial:
”Para que o Brasil se desenvolva é necessário produzir o petróleo do pré-sal na medida de nossa necessidade. Deve-se agregar valor ao petróleo cru com sua transformação em mercadorias úteis, por meio do refino, da petroquímica, da química fina, da indústria de fármacos e fertilizantes. Não devemos embarcar em novo ciclo do tipo colonial e permitir a exportação de petróleo, muito menos por multinacionais que esgotaram suas reservas e cobiçam nossos recursos para resultados privados de curto prazo, e possivelmente predatórios.”
A sanha entreguista prosseguiu nesta semana quando o ministro de Minas e Energia afirmou no programa Roda Viva que “privatizar a Petrobrás é um caminho”. Voltou atrás, mas o mercado, sempre ele, entendeu o recado.
Como disse Barbosa Lima Sobrinho, em 1968, “no Brasil, só há dois partidos: o partido de Tiradentes, defendendo os interesses do Brasil, e o partido de Joaquim Silvério dos Reis, traindo os interesses do Brasil”.
Estas são duas visões do país, do mundo e de valores.
A AEPET mantém-se, como sempre, na defesa do Brasil soberano, com a Petrobrás cumprindo sua missão de alavancar o desenvolvimento do país, em benefício da maioria.
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O que mais choca nestas imagens é a presença de funcionários de carreira da empresa, apoiando o desmonte da Petrobrás.