O ministro da Economia, Paulo Guedes, indicou nesta segunda-feira (27) que o plano do governo Bolsonaro para um horizonte de dez anos contempla privatizar as estatais de maneira irrestrita, incluindo a Petrobrás e o Banco do Brasil.
Ao participar de evento promovido pela International Chamber of Commerce -ICC Brasil, ele afirmou que esse é um dos vetores "muito claros" para o futuro, assim como alterações no regime de Previdência.
"Se você pergunta: o que você gostaria de fazer nos próximos 10 anos? Mudar o regime previdenciário para capitalização. O Brasil vai crescer 5% ao ano, em vez de crescer 2%, 3%", disse ele, pontuando que a reforma já feita pelo governo Jair Bolsonaro foi razoável, mas não transformadora.
"Qual o plano para os próximos dez anos? Continuar com as privatizações. Petrobras, Banco do Brasil, todo mundo entrando na fila, sendo vendido e isso sendo transformado em dividendos sociais", acrescentou.
Fonte: Reuters
Comentários
e exportando petróleo bruto e o reimportando refinado provenientes do hemisfério Norte, é uma insensatez que não possui nenhuma lógica, sendo que existem refinarias com ociosidade em torno de 20%, é inacreditável o despreparo deste gal. Bento Albuquerque ministro das Minas e Energia.
A atual imposição da politica de preços de se obrigar a Petrobras a praticar preços altos para viabilizar a importação é uma forma clara de favorecer a concorrência em detrimento da estatal, visto que ela comprovadamente tem condições de fornecer combustíveis saindo das refinarias mais em conta, lembrando que embora nos EUA, o Diesel saia mais caro das refinarias, ele chega mais em conta ao consumidor final por conta dos impostos menores!
Que competição esdruxula é essa que a Petrobrás é cobrada para praticar preços ...
Um governante sensível e probo deveria priorizar o desenvolvimento econômico e social do país, mas este sr. só está visando o financiamento de campanha e os acionistas, preferindo manter as humilhantes bolsas assistenciais eleitoreiras!
João C. Marchesan ABIMAQ
A crise econômica de 2008, que obrigou os Estados a intervir no mercado para evitar um problema sistêmico, abalou a crença na auto regulação do mercado. Nos dois últimos anos, a pandemia causada pela Covid 19 provou que a ação do Estado continua sendo indispensável no enfrentamento de uma crise, apesar da escola econômica dominante nos últimos quarenta anos pregar exatamente o contrário, obrigando a maioria dos países a repensar sua gestão econômica.
Boa parte dos países ocidentais desenvolvidos passou a reavaliar o papel do Estado nas políticas públicas de desenvolvimento, no sentido de uma economia mais sustentável e mais auto suficiente, tanto na produção, como em capacitação tecnológica. A carência de produtos essenciais para enfrentar a pandemia e a excessiva dependência de importações assustou os governantes e mudou o pensamento dos governos.
A Alemanha através de seu ministro da...
A falta de resultados das tentativas de Trump de conter o desenvolvimento chinês, e a eleição de Biden à presidência dos Estados Unidos, alteraram a relação de forças entre os defensores do mercado e os de um papel mais ativo do Estado. A declaração de Biden , de que foram os trabalhadores que construíram os EUA e não o mercado de Wall Street, é sintomática da nova relação de forças. O resultado no mundo todo, foi uma mudança mais ou menos explicita a favor...
Não se trata de voltar ao centralismo econômico mesmo porque todos continuam reconhecendo os méritos do mercado. Trata-se de reconhecer que o Estado tem um papel importante a cumprir no desenvolvimento dos países.
Assim, após 70 anos nos quais se acreditou que o Estado podia resolver tudo, e mais 40 anos em que a crença no mercado auto suficiente foi hegemônica, parece que o meio termo foi o vencedor.
Isto em um país com mais de um terço de sua mão de obra desempregada ou sub ocupada, que não cresce e não gera empregos suficientes, onde os investimentos em infra estrutura são suficientes sequer para repor a depreciação dos ativos e onde a fome e a miséria absoluta crescem acentuadamente. Os setores , extrativo mineral e agropecuário vão bem puxados pelo mercado externo, mas sozinhos , são incapazes e insuficientes.
O pais esta arruinado economicamente e ele vem mais uma vez se eximir da responsabilidade
pregando as suas receitas podres.
O Chile seguiu fielmente a sua cartilha e vejam que aconteceu depois quando a bomba relogio explodiu recentemente e os chilenos entraram em convulsao social.
Tiveram que mudar a Constituiçao para aplacar a ira do povo.
Desta forma estão privatizando as estatais e fontes de arrecadação do governo para entregar aos seus amigos empreiteiros e estrangeiros que patrocinam campanhas eleitorais e compra votos dos pobres oferecendo as humilhantes bolsas assistenciais, da mesma forma como fizeram seus antecessores.
Quanta besteira escrita em um comentáriotão curto.
A Petrobras gerou mais impostos pagos ao Estado Brasileiro do que os 16 maiores pagadores de impostos seguintes somados, o que inclui como segunda maior pagadora a BR distribuidora.
Se considerarmos a Petrobras e a BR distribuidora juntas, elas pagaram mais impostos que as 29 maiores pagadoras somadas.
Ou seja, longe de gerar rombo de caixa no erário, elas ajudaram a cobrir o rombo, que foi gerado por outro motivo: pagamento de juros da dívida pública, em sua maior parte causada pelas tais "operações compromissadas" (governo enxuga a sobra de caixa diária dos bancos, recolhendo ao cofre, pagando juros para deixar este dinheiro parado e os bancos muito felizes).