A empresa revelou que vai realizar um corte entre 10% e 15% no seu quadro de funcionários neste ano com o objetivo de reduzir custos diante da maior crise da indústria do petróleo das últimas décadas.
A petroleira americana anunciou em março um corte inicial de US$ 4 bilhões em seus programa de investimentos. Mais recentemente, no início deste mês, anunciou um corte adicional de US$ 2 bilhões como medida de resiliência para enfrentar o cenário de baixa demanda por petróleo.
O que se comenta no mercado é que o corte em postos na companhia deve afetar entre 5 mil e 7 mil pessoas. “Esta é uma decisão difícil, e não a tomamos de ânimo leve”, declarou a petroleira em um comunicado.
As reduções em seu quadro de funcionários devem atingir todos os setores da empresa, mas devem ser um pouco mais centralizadas nas funções corporativas e de suporte, de acordo com uma declaração recente do diretor financeiro Pierre Breber.
Fonte: Petronotícias
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Trump vem pressionando a Chevron para parar de atuar na Venezuela desde meados de abril, mas a empresa tem resistido até agora com medo de abrir espaço para grupos russos e chineses que já manifestaram interesse em entrar lá.
Reduzir sua atividade lá pode acalmar o Departamento do Tesouro dos EUA, que já anunciou que não permitirá que a Chevron efetue novas perfurações de poços petrolíferos na Venezuela, nem que mantenha uma atividade comercial e de trading com petróleo venezuelano – quer com produtos brutos, quer com refinados –, ou até com o transporte destas matérias-primas.
Porém o que comentei é que o governo dos EUA está OBRIGANDO a Chevron a respeitar o EMBARGO contra a Venezuela, usando a lei do país para impedir (via Departamento do Tesouro) que a Chevron faça qualquer ampliação que seja na Venezuela.
Logo, não seria nenhuma surpresa que, precisando reduzir sua atividade em algum lugar no mundo por conta da crise, ela o faça justamente na Venezuela, para aliviar a pressão que vem sofrendo por parte de seu próprio governo.
Pressão esta que, se continuar, pode acabar implicando em sansões legais/comerciais contra ela própria dentro dos EUA.