O megaleilão de quatro áreas do excedente da Cessão Onerosa teve menos concorrência que o governo esperava. Das 14 empresas habilitadas, apenas sete compareceram. Ao final, foram arrematadas somente duas áreas de exploração. Assim, o governo arrecadou dois terços do total esperado. Dos R$ 106 bilhões que o governo esperava arrecadar, levou só R$ 69,9 bilhões. Previa uma entrada de pelo menos US$ 10 bilhões em capital estrangeiro, mas só entrará US$ 1,5 bilhão.
A Petrobrás venceu a disputa pelos excedentes da área de Búzios, ficando com 90% de participação e operação, em parceria com as chinesas CNOOC e CNODC - cada uma ficou com 5%. Já em Itapu, a Companhia foi a única a apresentar lance, ofertando um percentual de excedente em óleo para União de 18,15%, o mínimo estabelecido pelo edital.
Apesar de considerar o leilão "inoportuno e lesivo ao interesse nacional", o presidente da AEPET, Felipe Coutinho, considera que o resultado foi "o menos pior" que poderia ser, já que a Petrobrás arrematou Búzios e Itapu, os dois blocos nos quais exerceu preferência.
"Considero que o leilão não deveria ser realizado. Acelera o ciclo extrativo e primário exportador, do tipo colonial, do petróleo cru do Brasil. Os critérios prejudicam o interesse nacional porque não retém a renda petrolífera corrente e potencial, prioriza o pagamento do bônus de assinatura que é a antecipação descontada da renda petrolífera futura”, ratificou Coutinho.
Atapu e Sépia
Nenhuma das empresas apresentou lances pelas áreas de Atapu e Sépia, no pré-sal da Bacia de Santos. Atapu tinha bônus de assinatura fixado em R$ 13,742 bilhões e percentual mínimo de excedente em óleo para União de 26,23%. Por sua vez, Sépia era o segundo mais valioso campo da licitação tanto em termos de bônus de assinatura, que ficou definido em R$ 22,859 bilhões, como também no percentual mínimo de óleo excedente (27,88%).
Comentários
Qual governo é entreguista?
Búzios tem 7 bilhões de barris de reserva no Excedente (3 bilhões já são da Petrobras) e arrecadou, arredondando, R$70 bilhões (R$10/barril).
Portanto, considerando que agora Bolsonaro vendeu óleo descoberto por DEZ VEZES MAIS CARO que a PresidAnta Dilma, onde podemos concluir que houve "entrega inoportuna e lesão ao interesse nacional"? Em Libra (R$1/barril), em Búzios (R$10/barril), em ambos ou em nenhum deles?
1) Necessidade de ressarcir e compartilhar um campo bastante desenvolvido pela BR
2) Usar o resultado como justificativa para acabar com o sistema de partilha e voltar o sistema de royalty, de forma a aumentar os lucros da petroleiras estrangeiras e lesar mais o país
3) Por fim, a BR vai pagar R$ 35 bi a mais por um campo que já era dela, e vão usar essa dívida a mais para justificar as privatizações via desinvestimento
Em Búzios Petrobras tinha (e tem) apenas 3 bilhões de barris da Cessão Onerosa.
Todo o resto do campo (espera-se mais uns 7 bilhões) foi leiloado agora por quem tinha o direito de fazê-lo, a União.
E o fez por bônus DEZ VEZES maior que o de Libra.
João : Que eu saiba a Petrobrás ainda é uma estatal e sendo assim o governo é o dono atual.
Ingerência não me parece a palavra adequada.bv85k
O Brasil nao é uma maravilha. Bom mesmo é Cuba e Venezuela.
Coréia do Norte tb.
Mas é longe e a língua
muito enrolada.
Aliás Venezuela maior reserva de petróleo deria ser tb a maior economia do mundo.
E Japão e Alemanha seriam países de 5°.
E nos EEUU TODAS as petrloliferas nacionais e estatais.
esqueceu do CARNAVAL, não pode faltar samba para o povo, assim eles ficam distraídos e é feito tudo o que se pode para entregar as riquezas do nosso país, enquanto o povo samba, ou será DANÇA
Por mais que possamos observar o cuidado da estatal petroleira ao criar mecanismos de controles e conformidade na atualidade, notamos o retorno da "mão invisível" do estado a agir sorrateiramente na Petrobras na presente modelagem que programaram para o leilão da cessão onerosa do pré-sal brasileiro, com intuito de resolver as mazelas da União Federal e entes federativos.
Por diversos fatores inerentes a atual geopolítica do petróleo, não há como deixar de fazer uma projeção negativa para a commoditie na atualidade no mercado internacional devido a diversos fatores que deverão pressionar doravante a cotação desse insumo e assim prejudicar o Fluxo de caixa da Petrobras, que certamente ser agravado pelas questões ambientais e soluções decorrentes a nível mundial.
Acho que você está se referindo ao EXCEDENTE da Cessão Onerosa que, assim como a própria, está em ÁREAS NÃO LICITADAS da União, nas quais a Petrobras é apenas uma "prestadora de serviço" ressarcida por todos os gastos e com preferência na extração dos primeiros 5 bilhões de barris.
Tudo o que está nesses campos (plataformas, dutos, etc.) NÃO PERTENCE à Petrobras, apenas os primeiros 5 bilhões de barris.
Isso não é difícil de entender, é?
Acho que até o "Engenheiro na Ativa" já entendeu, após umas 5 repetições que já fiz. ;)
E principalmente para você, que continua confundindo Cessão Onerosa com Excedente da Cessão Onerosa.
Tanto que insiste em ""readquirir", "pagar aquilo que já era de sua propriedade".
Nada disso! Provou que não entendeu nada mesmo!
Vou tentar escrever mais claramente, melhor só desenhando:
Em Búzios, por exemplo, Petrobras tinha (e continua tendo) PREFERÊNCIA em apropriar-se de pouco mais de TRÊS BILHÕES DE BARRIS como resultado da Megacapitalização.
O adicional (o EXCEDENTE que você insiste em não entender) é que foi leiloado agora, e que são ESTIMADOS sete bilhões de barris, perfazendo um total de dez bilhões, entendeu?
Portanto, 3+7=10, não tem duplicação alguma!
Ficou claro até pra você agora ou não?
O Governo estava vendendo a preço de banana, segundo os "espe*tas" de plantão e não apareceu comprador...tanto "terrorismo" para nada!!! É dose!!!
ACORDE!!!!!