e assistidos da Petros as melhores opções, quando lhes são oferecidas.
No momento a Petros oferece apenas uma proposta de opção a ser efetuada quando o chamado Plano Petros 3 (PP-3) estiver oficialmente a disposição para que migração se realize. Essa opção ainda não é possível e apenas está à disposição um simulador e farta campanha publicitária.
O correto seria a Petros aguardar para disponibilizar tal simulador ao mesmo tempo da outra opção, ora em fase de ajustes pelas equipes técnicas e jurídicas da Petros e dos componentes do GT Petrobras/Petros e Federações.
Isto não acontecendo, nos leva a apresentar a seguir um breve exame comparativo de um caso concreto, com dados reais e com auxílio do mencionado simulador, comparando condições do PPSP e o que um incauto migrador encontrará no PP-3.
Não é à toa que o PP-3, como um plano na modalidade de contribuição definida, merece críticas por colocar todo o risco financeiro nas mãos dos participantes.
A tentativa da Petros de resolver o problema do seu escandaloso déficit através de um plano de contribuição definida já se configura como uma chantagem para o participante, por oferecer algo que não se presta para solucionar a terrível situação em que não há a menor culpa dos associados.
Esta crítica fica ainda mais reforçada quando se sabe que, em alguns casos, o benefício oferecido apressadamente do famigerado PP-3 fica inferior ao benefício definido do Plano Petros do Sistema Petrobras - PPSP.
Recentemente, informações originárias de um participante remido, optante pelo BPO, mostrou que seu benefício bruto ficou reduzido em cerca de 20%, enquadrando-se, portanto, nessa situação.
Conforme consta da tabela ao final, ao se deduzir as contribuições do aposentado, as eventuais contribuições ao PED e o imposto de renda - no BPO valor 67% maior do que no Petros 3 - o benefício no PPSP ainda fica superior em 5% à renda do Petros 3.
Outro aspecto importante a considerar é que o reajuste do benefício do PPSP para os Repactuantes é por índice econômico, independente do resultado dos investimentos, e para os Não Repactuantes pelo reajuste geral da Patrocinadora. Como se sabe, nos planos de Contribuição Definida, que é o caso do Petros-3, o reajuste do benefício depende exclusivamente do resultado dos investimentos, que não têm sido favoráveis nos últimos anos.
Acrescente-se a tudo isso a questão da quebra do mutualismo do PPSP nessa migração. Por mais que se ajustem as premissas atuariais, uma renda por prazo indeterminado poderá ser encerrada antes do participante falecer e/ou de não haver dependentes habilitados para recebimento da pensão por morte. Em suma, a renda por prazo indeterminado não dá as mesmas garantias da renda vitalícia e a ausência de uma renda para um participante em idade avançada comprometerá o seu orçamento doméstico. Fica o alerta de que esse é um cuidado que devemos ter sempre em mente.
Portanto, se a Petros quer resolver a questão do equacionamento do déficit, abortando o PED através de outras opções como de plano, que trate ao menos de oferecer um plano decente, ou alterações no próprio PPSP, como o Alternativo e com caráter previdenciário, e não este Petros 3 para confundir e prejudicar os seus associados.
Abaixo, segue-se a tabela comparativa entre os planos com os números do caso em questão, considerando o recebimento de renda por prazo indeterminado, sem saque, que é a opção mais semelhante ao do recebimento de benefício pelo PPSP de origem. Não há comentários sobre outras simulações constantes do relatório enviado.
O quadro abaixo apresenta, em percentuais, a comparação dos valores das informações comuns ao plano PPSP de origem e ao Petros 3.
Aos associados da AEPET, quando o PPSP Alternativo for apresentado em sua versão final e após a aprovação pelos órgãos competentes, apresentaremos nossos comentários e informações para que possam, com tranquilidade fazer a escolha certa.
Paulo Teixeira Brandão
Comentários
Assim, perdemos, como sempre, nós os pobres contribuintes.
PETROS VIDA ficava explícito as contribuições da PETROBRAS e do PARTICIPANTE.
O valor que o simulador traz para mim como benefício estimado no Petros I está levando em consideração que eu recebo do INSS R$ 5.290,93 o que não corrobora com a realidade vista receber atualmente R$ 3.628,70. O valor que se apresenta como complemento de R$ 12.227,42 na verdade tem que ser de R$ 13.889,65 (diferença 3x teto INSS/Petros - INSS mensal)... levando em consideração este último valor e aplicando as percentagens encontradas no simulador para a contribuição normal, PED-2015 e PED-2018, o líquido PETROS I sobe para R$ 6.893,43 contra o líquido PETROS 3 de R$ 6.991,64... a diferença é de R$98,21 a favor do plano 3, o que é irrisória devido ao enorme risco ... se o valor da remuneração da nova poupança não subir na mesma proporção, o Petros 3 não serve para mim.
Obrigado pela atenção e por favor corrijam caso encontrem erros neste raciocínio
AGUARDAMOS RESPOSTAS !!!
Gentileza explicar a categoria porque a maioria dos Diretores da Petros, inclusive o representante dos empregados migrou para o BPO e aderiu ao Plano Petros -2. será que foi informações privilegiadas de que essa seria a melhor opção?