Nesta nova edição do AEPETV, o diretor Jurídico da AEPET, Ricardo Maranhão, pondera que já não existe monopólio do refino e chama a atenção para o risco de se configurar no país um cenário em que a sociedade perca o controle sobre o abastecimento de combustíveis.
Maranhão, que é ex-deputado federal e foi vereador pelo Rio, alerta para o perigo de se praticar preços internacionais para os combustíveis, segmento do mercado com grande impacto social. "Submeter os preços dos combustíveis ao mercado internacional nos deixa a mercê de crises externas, como a guerra na Síria ou as turbulências na Venezuela, além de fenômenos naturais como terremotos e furacões, que podem fazer oscilar a produção de petróleo no mundo", destaca o engenheiro.
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Comentários
Ademais, gostaria que me respondesse: Quem vai pagar essa conta?
Só pra exemplificar....tomando como modelo desenvolvimentista ESQUERDOPATA - a VENEZUELA, que vendeu e vendi combustível a preços abaixo do mercado internacional (na verdade, quase de graça)....com subsídios pagos pelo caixa da PDVSA, qual a situação da PDVSA?
Por fim....quem responder a essas perguntas, vê se concorda ou discorda do nosso cumpanheiro Maranhão.
O problema é que o Fórum é pequeno (está lá acima "Lido 396 vezes")
O importante é fazer estas análises chegarem a opinião pública
Solicito a AEPET ampla divulgação de textos deste teor
Não vou contestar se houve desvio de recursos nas REVAMPs das refinarias da PB. Está aí a Lava-Jato para desnudar isto.
Mas, salvo algum desconhecimento meu, discordo que as obras de REVAMPs eram desnecessárias. Pelo que conheço, foram obrigatórias para qualificar o parque existente a produzir diesel atendendo à especificação S-10 da ANP que entrou em vigor em 2013.
Esta necessidade implicou na construção de unidades de HDT e URC para enquadrar esta especificação.
Não fossem estas unidades, a PB não poderia mais vender diesel (produzido pela especificação S-500), nem exportá-lo se fosse o caso. Só para a África, talvez.
E, por fim, a unidade de coque tem por finalidade recuperar o máximo de frações leves a partir do óleo residual. O coque é subproduto.