O economista Márcio Pochmann bateu duro no governo Michel Temer, o mais impopular da história do Brasil.
"31 meses de Temer e o Brasil alcançou o sentido do silêncio dos cemitérios. Silêncio sintonizado pela inflação baixa a expressar inanição da economia estagnada, brutal desemprego e alta desigualdade entre pobres e ricos. E o cemitério simbolizado pela violência e mortes em massa", disse o estudioso no Twitter.
Pochmann também reforçou que os "caminhoneiros questionaram o modelo de preços da Petrobrás, com a greve que marcou o Brasil em 2018. Obtiveram subsídio que acaba hoje de até R$ 0,46 por litro de diesel e custo fiscal superior a R$ 12 bilhões ao governo Temer, que seguiu com o neoliberalismo da entrega nacional".
A Petrobras informou no último dia útil do ano que aumentará o preço médio do diesel vendido nas refinarias em 2,5% a partir de 1º de janeiro por causa do fim do programa de subsídio. O valor do litro subiu de R$ 1,8088 para R$ 1,8545.
O economista também afirmou que, "pelo fracasso do seu governo, com ineficiências e escândalos acobertados até agora, Temer optou pela intervenção militar no Rio, que apontou queda nos furtos e sequência da trajetória com elevadas mortes violentas". "Operação encerra hoje sem informar o custo fiscal para sociedade", acrescentou.
Fonte: Brasil247
Comentários
Ele ousa criticar Temer ao mesmo tempo em que silencia sobre Dilma e Lula, desconsidera o desastre que foi a (con)gestão Dilma na área de energia, ruim para a Petrobras, pior ainda para a Eletrobras.
Candidato do PT derrotado (ainda bem!) para a Prefeitura de Campinas, acha ele e poucos outros que tem gabarito para criticar Temer, presidente obviamente fraco (*) mas MUITO melhor que antecessora.
(*) Temer foi fraco porque quem detesta Lula e Dilma, detesta Temer. E quem adora Lula e Dilma, detesta Temer também. Pego por força de estupro político-ideológico-econômico por supostos caminhoneiros (na verdade, empresas com frotas de ônibus e de caminhões), não teve apoio nem da população idiota, que apoiou greve sem consciência de que estava dando tiro no pé, pagando conta de R$12 bilhões (sempre).
Donos de frotas, já riquíssimos, agradecem aos bobos apoiadores e financiadores.