Paulo Passarinho - Apresentador
Ronaldo Cramer - Advogado constitucionalista - professor da PUC-RJ - vice-presidente da OAB-RJ
Tema: Decisão da 2ª turma do Supremo sobre processo de Lula
Miguel Nin Ferreira - Diretor do Sinait
Tema: Dia do trabalhador: Há o que comemorar?
Elias José Alfredo - Presidente do S. dos Metroviários e executiva do CSP- Conlutas
Tema: Dia do trabalhador: Há o que comemorar?
Alexsandro Diniz - Diretor de comunicação da Força Sindical
Tema: Dia do trabalhador: Há o que comemorar?
Maria Eduarda Quiroga Pereira Fernandes - Sinpro-Rio - Sepe - diretora de comunicação da CUT-RJ
Tema: Dia do trabalhador: Há o que comemorar?
Comentários
Quando as pessoas irão entender que comemorar não é festejar? Comemorar vem de memória que, por sua vez, vem do latim e gerou palavras como memória, memorável, memorandum.
Comemorar que dizer “lembrar junto”. Nesse sentido, pode-se até comemorar a morte de um ente querido e, no caso do dia do trabalhador, há muito o que comemorar. Talvez não haja o que festejar, mas sempre se pode lembrar.
Dizia Octávio Paz que “quando uma sociedade se corrompe a primeira coisa que gangrena é a língua”. Fala-se muito em corrupção, em combate à corrupção e, no entanto, não se dão conta de que boa parte da corrupção dos nossos dias decorre da decadência do nosso sistema de ensino, que vem sendo corrompido há décadas.
A onda de intolerância, fascismo, ódios, que estamos vendo, é produto da ignorância e da imbecilização televisiva.
Precisamos tirar Camões do ostracismo.