“Justo quando o pré-sal apresenta os melhores resultados, produto de investimentos de médio prazo da administração passada, o senhor Pullen Parente e séquito acabam de vender 25% do Campo de Roncador para a Statoil. Escancaradamente, entregam as riquezas da Petrobras a preço de farelo de peixe podre.”
O comentário é do geólogo Luciano Chagas, consultor independente, com atuação na área de avaliação de ativos exploratórios. Chagas adverte que a Statoil passará a controlar imensas acumulações no Brasil. “Isso pela bagatela de U$ 2,9 bilhões. Doravante, a empresa poderá se chamar Statoilbras”, critica o geólogo.
“Para os que não sabem, Roncador é um dos maiores campos do pós-sal. Além disso, a Statoil também leva 25% da produção atual do pós-sal, talvez para exportar óleo cru, enquanto a Petrobras e o Brasil importam derivados tornando ociosas nossa refinarias e nos tornando campeões de exportação de matéria-prima, para desastre do nosso parque industrial.”
Lembrando que a Statoil é uma estatal norueguesa, o geólogo pondera que a empresa está se candidatando a ser a maior petrolífera do Brasil, comprando tudo a preços irrisórios. “Não é concebível que isso ocorra, mesmo com o maior nível de tolerância possível. Onde reside a nossa seriedade como nação?”, indaga o geólogo, ponderando que a venda foi feita sem licitação, sob o argumento falacioso de que apenas a Statoil teria expertise sobre a recuperação secundária e terciária, “o que é um absurdo”, resume Chagas.
Analistas do banco o Credit Suisse divulgaram relatório confirmando a opinião do geólogo. “É inegavel que Roncador é um ótimo ativo. Mesmo que considerado maduro, ele continua sendo bem produtivo e com consideravelmente pouca produção de água. Com o investimentos de US$ 2,2 bilhões na área, estimamos que seja possível melhorar o 'recovery factor'. Se isso acontecer, o potencial de valorização pode ser substancial, com a produção podendo aumentar 50% ou mais no mesmo campo.”
Comentários
Quem deu “o golpe”? O TCU? O ex-petista que assinou um dos MAIS DE TRINTA pedidos de “impeachment”? A Câmara que achou que havia base? O Senado que julgou procedente? O STF que presidiu o processo na figura do petista Levando Wisky?
Ou todos esses?
Deixe disso, Sérgio Simas!!!
Mimimimi golpe mimimimi golpe mimimimi golpe mimimimi golpe
Deixe cair a ficha e vire o disco!!!
Quanto à venda de 25% do Campo de Roncador por US$1,9 bilhões (uns R$6 bilhões), vale lembrar que Roncador foi descoberto em 1996 e já é explorado há mais de década. Compare-se 25% de campo já algo explorado (Roncador) com VENDA DE CAMPO INEXPLORADO E BEM MAIOR (Libra), que foi privatizado (60% para empresas estrangeiras, 40% para a Petrobras, que nem é totalmente brasileira) por R$15 bilhões.
Logo, percebe-se que a frase chamativa “Campo de Roncador, um dos maiores do pós-sal, é entregue a preço vil” colocada pela AEPET. Quem não reclamou de privatização de Libra ou DE TODO o Pré-sal, privatizado pelo PT desde 2007, não tem muita condição moral de avaliar ou emitir opinião acerca da venda de ¼ do Campo de Roncador, concordam?
Vamos nós, então, aguardar algo que preste por parte da AEPET, combinado?
Seja como for, sugiro que produza artigos dentro da excelência que lhe cabe e envie para publicação. Ajude o nível da Associação a melhorar, já que nada lhe agrada ou atende
Fosse agressividade desembasada, eu teria sido criticado no FUNDAMENTO.
Você, defensora contumaz da AEPET e, infelizmente TAMBÉM desembasada, não criticou a MENTIRA do “entregue a preço vil” e nem considerou minha comparação com Libra, nao é?
Resumo: tente ser mais equânime nas críticas, menos desembasada nas defesas da AEPET, tente ler TUDO com senso crítico e com alguma base.
Não for assim, seguirá o mesmo (des)caminho da AEPET que, repito sem rancor algum, é parcial, partidária e desinforma mais do que colabora e colaborou, em tempos remotos.
Cada coisa que vejo aqui!!!
Sinceramente não entendo sua postura masoquista obsessiva, assim como de alguns outros poucos, todos leitores assíduos, que vêm aqui buscando ler cada palavra para encontrar algum erro (geralmente pretenso, dentro de uma interpretação questionável) e desviar do assunto principal apenas para emitir comentários destrutivos e sem qualquer ganho real de conteúdo.
Discordar faz parte de um ambiente democrático e o contraditório enriquece as discussões. Porém, o que vejo reiteradamente aqui da parte de alguns poucos é um quadro que chega a ser patológico, perdoe.
Com que autoridade vem o senhor questionar nossa condição moral? Por que não usa da mesma toga de moralidade para ler o artigo de forma amadurecida e avaliar o conteúdo? Ou o senhor entende que a venda de 25% do campo de Roncador é uma coisa menor?
Espero que em 2018 saibamos discordar, mas com amadurecimento, civilidade e justiça.
Que pena que não nos conhecemos lá.
Vamos superar a obsessão anti PT e ver o agora também, pois o país está sendo saqueado e enquanto isso, ao invés de agir, fica-se buscando o que atacar em grupos que deveriam ser visto como quem está do mesmo lado.
Só te vejo apoiando mentiras da AEPET aqui.
Eu protestei a favor do “impeachment” de Collor (milênio passado) e de Dilma. Também não te vi em nenhum desses.
Quanto aos saques atuais, desses ainda tenho dúvida, entro aqui apenas para contestar MENTIRAS ou MEIAS-VERDADES da AEPET (não há outras definições eufemísticas).
Quanto aos saques anteriores, esses AMPLAMENTE comprovados, não vejo esclarecimentos da AEPET nem seus, Carla Marinho.
A isso eu chamo de DESSERVIÇO DESINFORMATIVO apenas.
DIREITO é questão que nunca foi contestada aqui, principalmente por mim.
Todo mundo tem DIREITO de publicar bobagens, contraposto à OBRIGAÇÃO de ler contestações.
Perceba que a AEPET até abusa desse direito, não serei eu a negá-lo.
Mas as pessoas vêm a essas postagens procurando esclarecimentos e tentando formar opiniões. Merecem informações corretas, não desinformações mal intencionadas ou meias verdades deturpadas.
Eu defendo o direito a informações corretas e apenas entro para completar o que a AEPET NÃO FAZ.
Escrevo à vontade, leio contestações sem rancor.