quanto à Refinaria Landulpho Alves (RLAM), na Bahia. A estatal espera dar continuidade ao processo de desinvestimentos em janeiro de 2021.
Também comunicou que já recebeu ofertas pela Refinaria Isaac Sabbá (Reman), no Amazonas, pela Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (Lubnor), no Ceará, e pela Unidade de Industrialização do Xisto (SIX), no Paraná.
Uma notícia preocupante para o país e, por que não dizer, para a Petrobrás, que fez grandes investimentos nessas unidades que dão bons retornos financeiros à companhia. As refinarias da Petrobrás foram concebidas não pra concorrerem entre si, mas para serem complementares, visando garantir o abastecimento do país. Estudos iniciados em março de 2020 e publicados em maio, pelo Departamento de Engenharia Industrial da PUC-Rio sobre a venda das refinarias, apontam vários riscos à economia regional que passam, por exemplo, pelas possibilidades da criação de monopólios privados, com reflexos nos preços ao consumidor, ao risco de desabastecimento, entre outros. Os estudos apontam ainda a necessidade de definições muito claras para a transição, inclusive ressaltando a importância e premência para questões regulatórias.
A RLAM, REMAN, Lubnor e SIX não têm concorrentes em suas regiões, vende-las significa transferir para o setor privado um monopólio estatal constituído na prática, uma vez extinto na lei desde 1997. Para aumentar a concorrência, o correto é a iniciativa privada construir suas próprias refinarias.
O fatiamento da Petrobrás é uma estratégia que vai na contramão das gigantes do ramo de petróleo e energia, onde ainda se coloca nossa Companhia, pois é a integração e verticalização que permitem a resiliência a longo prazo dessas empresas, considerando as grandes oscilações geopolíticas nesse setor e, no nosso caso, também do câmbio.
Essas vendas não são boas para a Petrobrás, que abre mão de seus investimentos e fluxos positivos de caixa e muito menos para a sociedade brasileira, especialmente nas regiões afetadas, que ficarão, na melhor das hipóteses, à mercê das prioridades da iniciativa privada e de seus preços, sem nenhuma concorrência.
Comentários
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Lamentável a privatização da Petrobras pois todos nós que estamos aposentados e temos a Petros como complemento dos benefícios só nos resta a vez de optar pro PP3 , e quem sabe começar a ter a quase certeza que somente teremos o INSS pela frente.
Depois enquanto acontecia o tsunami que aconteceu com a Petros e Petrobras , os Sindicatos, AEPET e todos ficaram nas arquibancadas assistindo o final desse jogo de interesse. O saldo dessa desfaçatez caiu no colo de todos nós e o Sindicato, AEPET , CUT,FUP e demais siglas ficaram com o RABO entre as pernas. Quando aconteceu a tal repactuação colocaram como a única saída para salvar a Petros com a promessa , também, da participação da empresa do tal dos Bilhões devido por ela. resultado disso repactuação aconteceu, agora estamos desembolsando com equalização até na AMS ; além dos resíduos que estão cobrando em até 240 parcelas . Me informe qual a menção de repúdio dessa sacanagem a que nos submeteram?! Que garantias tem a tal esperada solidez da Petros . O que vemos são tipos de informações diferenciada quanto aos que repactuara, não repactuaram, e por último aqueles que estão inseridos no novo plano de 2006 pra cá .
Eles estão fazendo o mesmo que aquelas pessoas fizeram ao catar o dinheiro deixado pelos assaltantes do banco de Criciúma.
O PP3 que irei sugeri e os valores integral da minha participação na Petros ser depositado na minha conta , mesmo considerando o IR. Pronto!
Estarei livre disso.
As vezes também me desespero como voce. Acho que temos que ter muita calma nesta hora. Não se precipitar. Você e eu não estamos sozinhos. Tem muita gente nesta situação.
O PP3 não é solução para nós, mas para a Petrobras*Petros. Existe sim uma jurisdição sobre estes tipos de contrato. Temos que ter paciência. Já deu pra notar que estas associações tipo AEPET, sindicatos, etc. não estão nem aí para o resultado destas causas. O negócio é político. Mais associados pagando em folha, manter-se mais tempo no poder....
Mas as causas estão tramitando na justiça
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