quando a companhia passou a priorizar acionistas e metas financeiras em detrimento dos investimentos na área operacional.
Para entender melhor, reservas provadas são as que correspondem aos volumes de petróleo e gás descobertos, em condições operacionais e econômicas para comercialização. Elas são importantes porque mostram a sustentabilidade da produção no longo prazo.
No entanto, à medida que o petróleo é descoberto e sua reserva é consumida, é preciso explorar e descobrir novas reservas para repô-las. Mas, no caso da Petrobrás, entre de 2014 e 2019, os investimentos em exploração e produção despencaram de US$ 25,5 bilhões para US$ 10,7 bilhões.
Neste contexto, um estudo do Ineep demonstrou que, em 2019, as reservas provadas da Petrobrás estavam em 9,59 bilhões de barris equivalentes de petróleo (boe), o que representou uma queda de mais de 3,5 bilhões de boe comparado a 2014 e uma contração ao patamar do ano 2000 (de 9,76 bilhões de boe).
Defender a Petrobrás é, também, defender o investimento na descoberta e exploração de novas reservas. Só isso poderá elevar as reservas provadas da companhia e resgatar seu alto desempenho mundial.
Fonte: https://rosangelabuzanelli.com.br/as-reservas-provadas-da-petrobras-vem-caindo-desde-2014/
Comentários
A maneira mais correta de se analisar a situação é a taxa de reposição. Ou seja, se descobrimos mais que produzimos. Neste caso, a taxa de reposição foi de 106% em 2019. Fonte: *s://petrobras.com.br/fatos-e-dados/confira-nosso-volume-de-reservas-provadas-atingido-em-31-12-2019.*
Não achei respaldo para a afirmação de que o boe retornou a patamares de 2000.
Toda vez que a exploração identifica como reservas provadas mais que foi produzido, então as reservas provadas sobem.
O problema é que o processo exploratório é de longo prazo. 5 a 10 anos. Portanto uma diminuição deste processo só vai atingira companhia a médio e longo prazo.
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