De 3 a 5 de dezembro, a Auditoria Cidadã da Dívida estará promovendo, em parceria com a Rede Internacional de Cátedras (RICDP), o congresso internacional virtual "O sistema da dívida em tempos de financeirização e a importância da auditoria para interromper a barbárie". O evento levará a debate os mecanismos que alimentam o sistema da dívida e pretende reivindicar a realização de auditorias com participação popular, a exemplo do que foi feito em países como Equador e Grécia ou no próprio Brasil, por iniciativa do presidente Getúlio Vargas.
"Nosso objetivo é impulsionar e empoderar as lutas sociais por direitos humanos, combate às desigualdades e garantia de vida digna para todas as pessoas", afirmam os organizadores, lembrando que mesmo diante de uma pandemia de proporções mundiais, os privilégios financeiros de alguns bancos aumentaram em diversos países.
O presidente da AEPET, Felipe Coutinho, participará do Painel 2, na quinta-feira (3), entre 19h e 21h, intitulado "O sistema da dívida, as privatizações e a conversão de dívidas do setor privado em dívida pública". Em sua palestra, Coutinho abordará o tema "Privatização de ativos públicos estratégicos e lucrativos no Brasil".
A palestra inaugural ficará a cargo do Embaixador e Jurista argentino Miguel Ángel Espeche Gil, que falará sobre a "Crise da dívida na década de 1980 e a Doutrina Espeche".
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Comentários
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Mas o que me preocupa é a forma proposta. Fico um tanto desconfiado do termo "controle SEVERO da natalidade" (que lembra o autoritarismo imposto na China com a política de 1 filho por casal, via multas e represálias) e o termo "educação social e cívica" que me faz lembrar a doutrinação nas escolas do autoritarismo da infame ditadura de 64.
Acho que ambas as metas podem ser alcançadas via educação gratuita E DE QUALIDADE para todos os brasileiros. Já está mais que demonstrado nos países desenvolvidos que é o melhor caminho para conscientizar a população de limitar sua prole e cobrar por melhorias sociais.
Talvez por isto que a educação no Brasil nunca tenha sido levada além do discurso. Para manter o povo pobre, ignorante e dócil.
Controle de natalidade deve ser resultado de uma decisão de cada casal limitar o número de filhos que quer ter. Não deve ser uma imposição de governo via penalidades ou leis. Tem muita gente pobre que desejaria não ter a penca de filhos que tem, mas carece de informação ou meios de evitar que eles continuem chegando todo o ano.
Educação é a chave! Basta ver a taxa de natalidade menor que tem a parcela de população que teve acesso a uma educação melhor. O problema é que aqui esta educação nunca chega!
E, enquanto esta educação melhor não chega para todos, fornecer informação e meios de acesso gratuitos a práticas de contracepção (pílula, DIU, camisinha, etc) aos mais pobres para que possam fazer seu planejamento familiar.
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